O escritor Dilmar Cunha deu início em sua carreira na 12ª edição da Feira do Livro, em 2008, ao lançar o seu primeiro livro “Aprendendo e brincando com a tabuada colorida”, “escrevi esse livro com o intuito de ensinar a minha filha”, conta o autor.
No mesmo ano, o livro ficou disponível para consulta na Biblioteca Nacional.
Foram vendidos até hoje 72. 630 exemplares, principalmente para escolas e prefeituras, locais, nacionais e internacionais, chegando na Inglaterra, França, Alemanha, Argentina e Guianas.
“A Feira é a vitrine do autor”, constata Dilmar, que já participou tanto como expositor, como também na coordenação dos Encontros Literários.
Em 2012 “Aprendendo e brincando com a tabuada colorida” foi o livro mais vendido da Feira. No ano seguinte Dilmar Cunha lançou o já esgotado “O Couro Comeu na Kama de Noka”, versão regional do célebre Kama Sutra e, segundo ele, três publicações estão “saindo do forno”: “Mulheres Marcadas”, que traz ao leitor os 20 assassinatos de mulheres que abalaram Belém; “O arco-íris em preto e branco”, destinado a um público infanto-juvenil, pois, conta a história de um jovem envolvido no mundo das drogas e “Rápia – a história de um guerreiro”, que envolve o imaginário amazônico. Este ano a Feira lança “Aprendendo e brincando com a tabuada colorida” na versão digital.
Finalizei a entrevista pedindo o currículo de Dilmar, como deveria o identificar no texto, além de escritor, ele respondeu: “eu era representante comercial, e agora sou escritor, vivo exclusivamente da Literatura, com muito orgulho!”.
Por mais carreiras autorais que dêem certo, por mais pais que tenham a vontade de ser criativos na hora de educar os filhos e acabam ajudando a sociedade inteira!
Foto: Tamara Saré