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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Dilmar Cunha, um pai que quis ajudar a filha e estourou como escritor

 O escritor Dilmar Cunha deu início em sua carreira na 12ª edição da Feira do Livro, em 2008, ao lançar o seu primeiro livro “Aprendendo e brincando com a tabuada colorida”, “escrevi esse livro com o intuito de ensinar a minha filha”, conta o autor. 

 No mesmo ano, o livro ficou disponível para consulta na Biblioteca Nacional. Foram vendidos até hoje 72. 630 exemplares, principalmente para escolas e prefeituras, locais, nacionais e internacionais, chegando na Inglaterra, França, Alemanha, Argentina e Guianas. “A Feira é a vitrine do autor”, constata Dilmar, que já participou tanto como expositor, como também na coordenação dos Encontros Literários. 

 Em 2012 “Aprendendo e brincando com a tabuada colorida” foi o livro mais vendido da Feira. No ano seguinte Dilmar Cunha lançou o já esgotado “O Couro Comeu na Kama de Noka”, versão regional do célebre Kama Sutra e, segundo ele, três publicações estão “saindo do forno”: “Mulheres Marcadas”, que traz ao leitor os 20 assassinatos de mulheres que abalaram Belém; “O arco-íris em preto e branco”, destinado a um público infanto-juvenil, pois, conta a história de um jovem envolvido no mundo das drogas e “Rápia – a história de um guerreiro”, que envolve o imaginário amazônico. Este ano a Feira lança “Aprendendo e brincando com a tabuada colorida” na versão digital.

 Finalizei a entrevista pedindo o currículo de Dilmar, como deveria o identificar no texto, além de escritor, ele respondeu: “eu era representante comercial, e agora sou escritor, vivo exclusivamente da Literatura, com muito orgulho!”. Por mais carreiras autorais que dêem certo, por mais pais que tenham a vontade de ser criativos na hora de educar os filhos e acabam ajudando a sociedade inteira!
Foto: Tamara Saré

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mostra reúne coleções de museus de Belém

 O Museu do Estado do Pará (MEP) recebe a exposição “Água Norte”, com 26 obras das unidades dos museus que compõe o Sistema Integrado de Museus (SIM). A mostra faz parte da programação da 12ª Semana Nacional de Museus, em Belém até o dia 18 de maio.

 A diretora do Sistema Integrado de Museus (SIM), Carmem Cal, explica que para o tema da 12ª Semana de Museus, “Museus: coleções criam conexões”, foi pensada uma única exposição, em Belém. “Ela mostrará a diversidade de todos os museus do SIM, com a proposta é dar ao público uma visão geral de nossos acervos”, ressalta.
  
 Com curadoria do artista plástico, Armando Queiroz e do diretor do Museu do Estado do Pará (MEP), Sérgio Melo, a exposição de acervo das unidades do SIM e de colecionadores foi especialmente organizada pelo corpo técnico dos museus e seus diretores para falar da Amazônia e seus rios em conexão. “Com esse apanhado de cada um dos museus trazemos a visão do homem na Amazônia e da sua relação com os rios”, explica Armando Queiroz. 

  A mostra persegue o desejo de ver o fora e o dentro, de dizer da Amazônia, dos rios, os quais, cada museu, por sua especificidade, resguarda uma parcela desta experiência em seus acervos, seja uma película de filme de cunho etnográfico, uma santa de feições caboclas, uma construção artística contemporânea ou uma cerâmica arqueológica. Todos estes elementos são ricos testemunhos da presença do homem aqui, nesta Amazônia de fora e dentro dos museus. Sérgio Melo afirma que a exposição “Água Norte” vai mostrar aos visitantes a visualidade que os artistas trazem sobre a água, em imagens como redes de pesca, por exemplo. A visitação segue até o dia 24 de maio.
 Foto: Divulgação