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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Oficina "Violência contra a mulher


Será realizada no próximo dia 30 a oficina "Violência contra a mulher", destinada às mulheres e famílias atendidas pela Sodireitos.
Esse tipo de encontro ocorre todos os meses para debater assuntos escolhidos pelas próprias mulheres, no mês de agosto foi abordado o tema "DST's e AIDS-prevenção".
A oficina contará com a presença de duas palestrantes do Centro Maria do Pará: a assistente social Francilene Lobato e a enfermeira Rafaela Nogueira, além das profissionais que atuam na ONG, a assistente social Patrícia Miranda e a psicóloga Luzimary Leão.
O tema "A violência contra a mulher" foi escolhido para levar informação, esclarecer várias dúvidas em relação ao ato de denunciar a violência contra as mulheres, as políticas públicas que estão sendo tomadas com o objetivo de protejê-las e demais questionamentos feito pelas mulheres.

Camille Nascimento
Comunicação Sodireitos

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

“Dialogando sobre o ECA com a imprensa”


Foi promovido pelo Ministério Público do Pará, na última terça feira, 21, o primeiro encontro “Dialogando sobre o ECA com a imprensa”.

No encontro mostrou-se, através dos promotores de justiça e jornalistas, a importância de conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente, os termos adequados a serem usados quando nos referimos a crianças e adolescentes e as funções do promotor de justiça, do juiz, do defensor público e do advogado em relação aos jovens.

O ECA existe para defender os direitos da criança e do adolescente, porém, devemos lembrar que esta é uma função que cabe a toda a sociedade, porque não é só o Estado que deve proporcionar aos jovens os direitos, a educação e oportunidades de crescimento. A família, a escola, e demais instituições de nossa sociedade também devem preocupar-se com seus jovens.

Não podemos negar que há uma grande falha quando falamos em projetos ou programas que visam educar ou reeducar crianças e adolescentes que estão em condição de rua e vivem na marginalidade. Quando somos vítimas de atos cometidos por menores de 18 anos, torcemos para que eles sejam presos em uma instituição de recuperação sem ao menos nos importarmos em que condições o jovem será recuperado, se vai ser espancado ou explorado lá dentro.

Estamos mais preocupados em defender nossas bolsas, carros, relógios e outros bens materiais que podemos perder em assaltos do que com o futuro que estes jovens sem oportunidades terão. É fácil super lotar as instituições de recuperação para noticiar que as autoridades estão cumprindo o seu papel ou prender uma criança ou adolescente com o argumento de que eles estão desrespeitando as leis.

Difícil é compreender que o estado e a sociedade também negam ao jovem o que lhe é garantido por lei.