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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O que importa mesmo no Natal?

Ainda acordo com essa angústia nessa data. Apesar de eu estar bem comigo mesma, quando chegam as manhãs, geralmente chuvosas, frias em todos os sentidos, típicas do mês de dezembro em nossa Belém, eu olho em volta e sinto falta de tudo.

Falta das pessoas que moram longe, das que já não estão mais nesse mundo. Saudades de momentos que já passaram e que nem mesmo sei se os vivi com toda a intensidade que mereciam.

Religiosamente falando, o Natal é a data em que os cristãos comemoram o nascimento de Jesus Cristo. Porém, aliado a tal comemoração, a data traz consigo todo o poder simbólico de uma sociedade. As pessoas sentem a necessidade de reunirem seus familiares e registrarem o momento para mostrar a todos a grande e linda família que possuem, mesmo que uns não falem com os outros ou que uns odeiem os outros.

Há necessidade de presentear a todos, mesmo que não haja dinheiro e o limite do cartão de crédito já esteja estourado. A ceia é tão farta naquela noite, que outra comparada a ela, só mesmo no ano seguinte!

No entanto, para outras pessoas nada disso faz sentido, a hipocrisia de que todos se amam só dura uma noite. Prefiro acreditar que mesmo longe de quem amo, continuo ligada a eles pelo pensamento, pelos nossos verdadeiros sentimentos, por tudo que vivemos com toda a intensidade que o momento pediu.

Acredito que a melancolia que me acorda todas as manhãs do dia 24 de dezembro não seja por tristeza e sim por uma doce saudade, por saber que o que me separa das pessoas que amo é apenas uma distância geográfica.

Feliz Natal a todos, que essa data possa representar bem mais que trocas de presentes, que a paz e o amor demonstrados por todos neste dia se façam presente em todo o restante do ano!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

“Cult para todos”

A XIV Semana Cultural da Academia Paraense de Letras, fez jus ao nome e encheu o público de palestras que enriqueceram, sem dúvidas, o conhecimento e o fascínio pelas obras e autores abordados.

Clarice Lispector, Gil Vicente, Nelson Rodrigues, Gregório de Mattos Guerra, Benedito Nunes e Rachel de Queiroz foram analisados não somente por suas obras, mas por tudo o que fizeram para tornarem-se imortais. Eles tiveram sua obra e vida explicadas através de professores e poetas de alto nível intelectual da nossa cidade, a saber, Antônio JoséMattos, Avertano Rocha, João Carlos Pereira, Edy-Lamar de Oliveira, entre outros.

A cada palestra, um outro universo abria-se aos estudantes e ao saber alguma novidade sobre esses autores tão conhecidos, a Semana Cultural tornava-se uma valiosa ferramenta de estudo.

Uma das palestras que mais chamou a atenção dos participantes foi a do Prof. Dr. Avertano Rocha, a qual, intitulava-se “A narrativa de Clarice Lispector”. Além de explicar o modelo da narrativa da escritora, o professor deu ênfase ao contato que a mesma teve com a nossa cidade e, sobretudo, com o filósofo e escritor Benedito Nunes, que analisou o aspecto literário e filosófico de Clarice Lispector.Pela descrição dessa palestra, podemos imaginar o conteúdo das outras.

O objetivo da Semana Cultural, segundo Alonso Rocha, presidente da Academia Paraense de Letras, é a preservação da cultura. Ele falou do esforço que a APL faz para promover eventos como estes e da dificuldade encontrada por falta de recursos financeiros e humanos.
“Nós temos aqui apenas dois funcionários, um cedido pela Secretaria de Cultura e o outro pelo corpo de bombeiros. Praticamente não temos recursos para dar esse suporte financeiro às nossas atividades”.

Além dessas reclamações, Alonso Rocha disse que a falta de apoio da mídia é outra barreira q a APL enfrenta: “Há três anos a Semana Cultural teve mais de duzentas inscrições, por causa da publicidade que teve em torno dela, este ano foram cerca de trinta, sendo que o evento é aberto ao público, pois perdemos esse apoio da mídia.”

Nós, estudantes, esperamos que essa falta de apoio seja superada, pois, precisamos de eventos como estes para nos tornarmos bons profissionais. Buscamos um ensino melhor, não apenas de dentro das escolas e universidades, mas de todas as outras instituições que nos dêem apoio intelectual. Além do mais enriquecer-se culturalmente não é só uma questão escolar, de disciplina, e sim, de crescimento pessoal. Aprender algo mais é sempre bom!

domingo, 28 de novembro de 2010

A ilusão da Educação

Uma palavra tão corriqueira, um assunto fundamental para dar credibilidade aos discursos políticos, algo que é reivindicado constantemente em nosso país.
Mas será que sabemos mesmo o que é educação?

Podemos definir educação com um fenômeno eminentemente social, ou seja, específico das sociedades humanas que consiste na transferência de conhecimentos, valores e técnicas de uma geração para outra. Ela é um elemento básico para a perpetuação da sociedade. Cada povo elabora ao longo do tempo seus projetos educacionais.

Em sua essência, a educação é simples, aplicável em qualquer lugar. No entanto, a partir do momento que o Estado-nação a institucionaliza e assume para si o papel de educar, ela passa a ser vista como um instrumento poderoso de identidades pessoais e sociais. O que antes era democrático, passa a ser privilégio de alguns e critério de divisão de classes.

A educação escolar educa poucos e segrega muitos, não se universalizou em nossa sociedade, como mostram os comandantes do mundo. Para comprovarmos isso, basta olharmos em nossa volta. Nosso país rico em desigualdades sociais, onde só quem tem oportunidade de evoluir (não só financeiramente, como também pessoalmente) é quem tem acesso ao ensino escolar. E quem tem acesso ao ensino?
Certamente não é a camada mais desfavorecida de nosso país.

Há que se lutar muito para tirar a educação dessa vitrine chamada escola e trazer à tona as suas funções básicas: perpetuar e promover rupturas. Se for para atingir tais objetivos através das escolas e universidades, que nossos governantes tenham a capacidade de investir mais recursos nelas e nos profissionais responsáveis por transmitir o ensino, para que este seja de qualidade.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Comunicação social e Democracia: a liberdade de imprensa no Estado Democrático de Direito

O II Simpósio Interdisciplinar de Ciências Jurídicas e Sociais realizado pelo CADEL (centro acadêmico de direito “Edson Luís”) da UFPA teve como tema: Democracia, participação política e cidadania.

Entre os vários palestrantes demos destaque a Lúcio Flávio Pinto que discutiu sobre: Comunicação social e Democracia: a liberdade de imprensa no Estado Democrático de Direito.
Um tema polêmico e importante de ser debatido diante da expansão das novas mídias; da banalização da profissão de jornalista, já que, não se exige mais diploma para exercer a profissão; da grande liberdade de expressão que as pessoas têm diante da internet.

Ao relacionar democracia e liberdade, ele afirmou que o Estado é, por natureza, autoritário e repressor, que a nossa democracia ainda é muito frágil e está sujeita a muitas adaptações.

O sociólogo e jornalista garante que o avanço da humanidade é a informação. Para ele, a internet representa uma ameaça porque está “dourando” tal informação. As pessoas lêem as notícias que estão disponíveis em diversos sites e não têm embasamento algum, não sabem a origem do fato, se contentam com recortes de notícias, ou seja, apesar de todo o aparato tecnológico, continuam mal informadas.
Tal situação tende a piorar, pois, com toda a facilidade que a internet tem proporcionado, a “grande imprensa” tem sido deixada de lado, o que é um erro, visto que, não conseguiremos ter avanço intelectual algum se continuarmos presos à opinião do que é ofertado de maneira simples e não criarmos nosso senso crítico. A difusão das notícias através das novas mídias é importante, mas não pode substituir os outros meios de comunicação. Se fazemos parte da “era da informação”, então, temos que ser verdadeiramente informados.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O que fica de cada experiência...

Falar como profissional com os moradores do Pão de Santo Antônio, levar uma pauta e simplesmente cumpri-lá seria um saldo baixo demais para nós como seres humanos, pois, ao visitarmos um lugar onde são atendidos idosos com as mais diversas histórias e com uma vida inteira a ser contada tivemos muito mais do que um trabalho de faculdade pronto.

Tivemos a oportunidade de aprender com as experiências vividas por eles, nos sensibilizamos ao perceber que o preconceito está enraizado dentro do ser humano. Há preconceito contra o negro, o homossexual, a mulher e até mesmo contra o idoso.
Algumas pessoas ainda têm a infeliz idéia de que a pessoa idosa não tem função nenhuma, que chegar a terceira idade é estar fadado aos favores dos mais novos. Ser idoso não é sinônimo de ser inválido.

Dona Clívia nos contou que não suporta depender de alguém :”Sempre fui independente, trabalhei desde cedo para ter meu próprio dinheiro. Não é agora, com os meus 74 anos que vou dar trabalho para os meus filhos e netos!”
Além da independência que muitos idosos fazem questão de preservar , eles também não deixam o corpo parado à espera das consequências que o tempo sempre traz , eles gostam de dançar, de nadar, jogar e outras atividades que os façam sentir-se vivos.
É exatamente disso que eles precisam, sentir que são importantes, que têm algo a acrescentar às pessoas privilegiadas que convivem com eles.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Falta de vagas em asilos públicos de Belém

“Nós aqui no Pará estamos carentes de casas, hotéis e pousadas geriát ricas, em Belém só há uma casa em que o idoso é atendido com dignidade, que é o Pão de Santo Antônio, as outras são deficientes de tudo”. Essas são as palavras de Clívia Afonso, 74 anos, paraense, que procurou um lugar decente no qual pudesse viver tranquila com seu marido Amindas Afonso, que tem Mal de Alzheimer. O casal optou por ficar em Belém, mas sentiu a necessidade que há de Entidades de Acolhimento do Idoso.

No dia 1º de outubro foi o dia Internacional e Nacional do Idoso, mas em Belém não houve muito que comemorar nesse dia. O número de Instituições de Longa Permanência para Idosos do Estado é hoje insuficiente para a crescente demanda. Com listas de espera enormes e sem a qualidade de vida e a atenção necessária, muitas pessoas de idade não têm outra saída que não seja recorrer a instituições particulares. Belém conta hoje com três instituições de longa permanência para idosos (nome correto dos asilos), sendo eles o Pão de Santo Antônio, que é particular, o Abrigo Lar da Providência e a Casa Socorro Gabriel, ambas mantidas pelo Estado.

Segundo Valéria Sagica, assistente social do Pão de Santo Antônio, há três situações hoje de entrada na instituição: espontâneo, encaminhamento por orgãos públicos (Ministério Publico, hospitais) e a busca por familiares ou terceiros como vizinhos e amigos; em todos os casos, o idoso passa por uma avaliação clinica e psiquiátrica. Idosos com transtornos mentais ou psicológicos não são aceitos, pois mesmo se tratando de uma instituição particular, o Pão de Santo Antônio não tem estrutura para tratar de casos assim.

O artigo 50 parágrafo 16 do Estatuto do Idoso dá às Entidades de Atendimento ao Idoso o direito de “comunicar ao Ministério Público, para as providências cabíveis, a situação de abandono moral ou material por parte dos familiares”. Quando a família simplesmente “larga” aquele parente por não ter mais condições de cuidar dele ou por que o considera como um fardo, contribui assim para que se repitam hoje as mesmas cenas em hospitais e instituições públicas, com pessoas idosas em macas e cadeiras pelos corredores, maus tratos de funcionários, e escassez de comida e remédios.

Há muitas diferenças no tratamento oferecido ao idoso por uma Entidade pública e uma privada. No Pão de Santo Antônio, por exemplo, os idosos contam com uma boa estrutura não só de moradia, mas psicológica também. Eles pagam uma mensalidade com a própria aposentadoria, recebem visitas freqüentes de seus familiares, têm ao seu dispor uma equipe técnica composta por um clínico geral, professora de educação física, fisioterapeutas, nutricionista e terapeuta ocupacional. Alguns desses profissionais vêm de instituições que disponibilizam os materiais necessários às atividades dos idosos, como a Universidade da Amazônia.

O contrário dessa realidade pode ser vista em Instituições de Longa Permanência públicas, como o Abrigo Socorro Gabriel, localizado na Travessa Padre Eutíquio, no qual a entrevista foi negada. Em instituições como essa, o idoso só é acolhido se realmente não tiver alguém responsável e a estrutura oferecida é precária. Essa é a realidade dos idosos não só no Pará, mas do Brasil inteiro. Pessoas que já trabalharam tanto, já passaram muitas vezes por necessidades, batalharam para educar seus filhos, vivem no final de sua vida à mercê da caridade de uma minoria que se sensibiliza com tal situação.

Mais do que um lugar físico para serem acolhidos, os idosos precisam de afeto. Clívia Afonso, sentiu que no Pão de Santo Antonio o seu marido que tem Mal de Alzheimer obteve uma melhora, pois a comunicação e o bem estar refletiram na sua saúde, como dito por ela, “o ser humano não nasceu pra viver sozinho, aqui no amanhecer você já tem pra quem dar bom dia”.


Matéria feita com Debb Cabral.
Fotos: Camille Nascimento

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Parabéns professores


15 de outubro, dia dos professores!
Se ainda não existisse essa data, eu a inventaria. O professor é uma pessoa que marca as nossas vidas, é um dos primeiros (além da família) com quem temos contato, com quem nos afeiçoamos, começamos a sentir por eles tanto carinho, talvez o mesmo que eles sentem por nós. Impossível relembrarmos nossas infâncias sem a figura ilustríssima daquela “tia” do maternal, do jardim, da alfa, enfim de todas as fases da nossa vida.
Não basta querer ser professor para exercer a profissão, tem que ter o dom, tem que ter amor ao que se faz, às pessoas com as quais se trabalha e fazer do seu trabalho muito mais do que obrigação, uma lição de vida.
Aliás, durante esses 21 anos vividos por mim, encontrei nos professores que tive até hoje verdadeiras lições de vida. Quando imaginava que eu tinha um problema do tamanho do mundo e reclamava a todos sobre ele, lá vinha os meus melhores “mestres” me ensinarem que aquele não era o maior problema, que existiam problemas maiores que o universo e as pessoas não reclamavam tanto assim. Ah, aprendi tanta coisa com esses profissionais, aprendi a lutar pelos meus objetivos enfrentando minhas maiores dificuldades, a não desistir fácil, enfim, com os meus melhores professores aprendi a enxergar a vida de um outro ângulo. A todos esses profissionais eu desejo muita força, garra, saúde e tudo mais que eles precisarem para continuarem exercendo a profissão que ajuda a mudar o nosso humilde país!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Igreja do Diabo.wmv




Machado...ontem , hoje e sempre!

É impressionante como um escritor do século XIX pode eternizar suas crônicas, histórias e contos.
Machado de Assis é um dos autores de nossa história que construiu seus personagens com características humanamente verdadeiras. Adultério, vingança, corrupção, mentiras e vários outros aspectos que compõe o ser humano são termos abordados na obra machadiana.
“A Igreja do Diabo” foi um dos contos escolhidos por alunas do curso de jornalismo da Universidade Federal do Pará para ser adaptado a um curta. Dentre as alterações feitas, encontramos Deus, o Diabo e os anjos representados por mulheres. O que tornou o trabalho bem original.
O conto mostra o Diabo tentando construir a sua própria igreja, prometendo aos fiéis todos os pecados possíveis, todas as maldades sem nenhuma punição ....tudo seria permitido na igreja do diabo.
Porém, ele constata que assim como as pessoas que eram fiéis a Deus, não eram de todo bondosas, os seus seguidores também não eram de todo malvados. Este conto, como a maioria das obras de Machado traz o aspecto moralizante, através de muitas ironias, sátiras e paródias.
Vale a pena conferir não só o conto adaptado, mas lê-lo de forma integral e perceber toda a contradição humana que o nosso eterno Machado de Assis sempre evidenciou em seus textos!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Oficina "Violência contra a mulher


Será realizada no próximo dia 30 a oficina "Violência contra a mulher", destinada às mulheres e famílias atendidas pela Sodireitos.
Esse tipo de encontro ocorre todos os meses para debater assuntos escolhidos pelas próprias mulheres, no mês de agosto foi abordado o tema "DST's e AIDS-prevenção".
A oficina contará com a presença de duas palestrantes do Centro Maria do Pará: a assistente social Francilene Lobato e a enfermeira Rafaela Nogueira, além das profissionais que atuam na ONG, a assistente social Patrícia Miranda e a psicóloga Luzimary Leão.
O tema "A violência contra a mulher" foi escolhido para levar informação, esclarecer várias dúvidas em relação ao ato de denunciar a violência contra as mulheres, as políticas públicas que estão sendo tomadas com o objetivo de protejê-las e demais questionamentos feito pelas mulheres.

Camille Nascimento
Comunicação Sodireitos

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

“Dialogando sobre o ECA com a imprensa”


Foi promovido pelo Ministério Público do Pará, na última terça feira, 21, o primeiro encontro “Dialogando sobre o ECA com a imprensa”.

No encontro mostrou-se, através dos promotores de justiça e jornalistas, a importância de conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente, os termos adequados a serem usados quando nos referimos a crianças e adolescentes e as funções do promotor de justiça, do juiz, do defensor público e do advogado em relação aos jovens.

O ECA existe para defender os direitos da criança e do adolescente, porém, devemos lembrar que esta é uma função que cabe a toda a sociedade, porque não é só o Estado que deve proporcionar aos jovens os direitos, a educação e oportunidades de crescimento. A família, a escola, e demais instituições de nossa sociedade também devem preocupar-se com seus jovens.

Não podemos negar que há uma grande falha quando falamos em projetos ou programas que visam educar ou reeducar crianças e adolescentes que estão em condição de rua e vivem na marginalidade. Quando somos vítimas de atos cometidos por menores de 18 anos, torcemos para que eles sejam presos em uma instituição de recuperação sem ao menos nos importarmos em que condições o jovem será recuperado, se vai ser espancado ou explorado lá dentro.

Estamos mais preocupados em defender nossas bolsas, carros, relógios e outros bens materiais que podemos perder em assaltos do que com o futuro que estes jovens sem oportunidades terão. É fácil super lotar as instituições de recuperação para noticiar que as autoridades estão cumprindo o seu papel ou prender uma criança ou adolescente com o argumento de que eles estão desrespeitando as leis.

Difícil é compreender que o estado e a sociedade também negam ao jovem o que lhe é garantido por lei.

domingo, 11 de julho de 2010

O 1° semestre a gente nunca esquece!


Os alunos de comunicação social da Universidade Federal do Pará encerraram seu primeiro semestre do curso no dia 7 de julho. Sem dúvida já foi uma experiência tida pelos alunos como uma amostra do que será a vida acadêmica durante o curso e até mesmo a vida profissional
Conseguimos enfrentar os problemas encontrados logo no início do curso, como as dificuldades com autores nunca antes vistos por nós, elaboração de artigo científico, os trabalhos que exigiam todo o nosso empenho, os problemas financeiros que muitas vezes impediam alguns alunos de obterem o material didático, enfim, conseguimos driblar os obstáculos enfrentados por qualquer aluno de uma universidade pública.
Nosso primeiro semestre foi muito proveitoso para a maioria, pois, já conseguimos ver com outro olhar tudo o que nos cerca. As leituras feitas por nós até aqui nos ajudou a perceber nossa realidade de outra forma, alguns já conseguiram entender que o papel de uma universidade não é criar um profissional que irá apenas ganhar muito dinheiro na profissão por ele escolhida. Acima de tudo buscamos cada vez mais conhecimento. Isso beneficia não apenas ao próprio aluno , mas todo o curso, que cresce de acordo com o empenho dos alunos.
Apesar de ainda estarmos no início do curso, esperamos desde já, acrescentar muito à nossa universidade, com trabalhos que possam expandir-se à toda a comunidade.
Espero que a turma de 2010 esteja sempre ligada não apenas por laços profissionais, mas sempre por uma amizade que começou no primeiro semestre, mas pode durar a vida toda!
futuramente.

sábado, 3 de julho de 2010

Sonho adiado, jamais perdido!


Comparei a derrota da seleção brasileira em mais uma copa do mundo com as minhas reprovações para o ingresso na universidade. Foram quatro anos de dedidcação disciplina, seriedade, postura e determinação para serem julgados em apenas dois lances, no meu caso, eram três provas a cada ano.
Em um pouco mais de noventa minutos vimos o sonho do hexa ser adiado para 2014. Da mesma forma que eu via o meu sonho ser adiado para o ano seguinte cada vez que era reprovada. Nos quatro anos em que tive tal decepção, vinha em minha mente não só o meu esforço durante a minha preparação para as provas, também sentia a decepção dos que torciam por mim, que investiram e que sonharam junto comigo. No entanto, o fato de eu ter falhado em algum momento não tirava de mim o mérito de boa aluna, assim como não podemos tirar o prestígio dos nossos jogadores. Houve erros, mas nada propositalmente, eles se esforçaram muito, jogaram sempre em busca do gol, em busca de mais uma classificação , em busca do hexa! Temos que reconhecer isso e mostrar todo o patriotismo que tinhamos quando alcançávamos a vitória!
A cada ano que eu não alcançava o meu objetivo, a sede de vencer aumentava e eu sabia que o momento de eu gritar para todos :"Eu passei!" iria chegar, bastava que eu respirasse fundo e contunuasse a minha luta.
Sei que o momento de gritarmos todos juntos: "BRASIL ...hexa campeão!" chegará e basta que continuemos essa luta todos juntos, porque a seleção brasileira não são apenas os onze jogadores, mas toda a nação que torce por mais uma vitória.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Para casa ( sobre o artigo)

a)O jornalismo 1.0 transmite conteúdo tradicional ao ciberespaço, aconteceu quando as empresas jornalísticas, da mídia tradicional, decidiram despejar seu conteúdo na Web.
O jornalismo 2.0 é a criação de conteúdo para a rede
, aconteceu quando empresas da internet (que surgiram a partir da internet) começaram a produzir conteúdo exclusivo para a Web.
O jornalismo 3.0 socializa esse conteúdo e os próprios meios, acontece agora, quando os leitores fazem a notícia. A ênfase crescente nos comentários ou opiniões, e na sua participação na construção do site, é um exemplo disso.

b)Os meios sociais de comunicação são definidos pela convergência de indivíduos em redes sociais, pela interatividade de idéias, textos e outros conteúdos, procuram facilitar e estimular a participação dos leitores na criação dos conteúdos de rede. Desse modo é mais facilitado aos internautas participarem da blogosfera, mesmo sem perceber, afinal, o blog não tem toda a responsabilidade de um jornal impresso por exemplo, podemos escrever sobre qulaquer coisa, tanto faz se é algo sério ou não, o fato de estarmos navegando com o nosso próprio "diário virtual" já nos torna habitantes da blogosfera.

Exercício 1- artigo

O artigo nos mostra o processo do webjornalismo, suas implicações perante a profissão de jornalistas, seu contraste com as outras mídias e as nomenclaturas dadas a cada tipo de jornalismo.
Os blogs, apesar de nem sempre serem gerenciados por profissionais, têm importância fundamental. Suas opiniões e informações rápidas conquistam cada vez mais adeptos a essa mídia, pois não se preocupam em expor apenas o que está em foco no mundo, podemos obter informações microlocais, como por exemplo, do nosso próprio bairro, é o chamado jornalismo hiperlocal.
Os meios hiperlocais surgiram para superar a dificuldade de se obter essas informações microlocais, que não são encontradas nas páginas dos grandes jornais. O objetivo é fortalecer a democracia e utilizar o jornalismo participativo para tornar as notícias mais acessíveis e afastá-las dos poderes( políticos, econômicos e institucionais) e dos grandes meios de comunicação, contudo, sem tirar o prestígio dos meios tradicionais.
Os blogs ainda são muito criticados, principalmente por jornalistas profissionais, por sua falta de profissionalismo jornalístico. Mas na verdade os blogueiros nem sempre têm a intenção de tornarem-se jornalistas reconhecidos, querem apenas expressar sua opinião de maneira livre e acessível a qualquer cidadão.
Devemos reconhecer que alguns blogs fazem jornalismo e outros não. E isso não necessariamente destrói a carreira de um jornalista que ainda não aderiu ao jornalismo 3.0. Ser criativo, informar uma quantidade considerável de indivíduos e ser reconhecido como um verdadeiro jornalista é o que faz a diferença e não os meios pelos quais transcorre a notícia.

sábado, 27 de março de 2010

383 não é para qualquer um!!!

Um dos nossos mais belos cartões-postais completa hoje 383 anos.
Feliz Ver-o-peso!!!
Eu, na condição de uma paraense apaixonada pela sua terra, desejo que a maior feira livre da América Latina seja sempre a melhor, reunindo um pouco da nossa cultura, culinária e até mesmo da nossa história, mostrando para o mundo o que há de melhor no Pará.
Não posso deixar de registrar o meu pedido aos administradores de nossa cidade, para que não deixem de investir no Ver-o-Peso. Não só pela grande quantidade de turistas que o mercado atrai, mas pela própria população local, que vibra a cada avanço q esse tão famoso cantinho da cidade conquista.E por fim, parabéns aos trabalhadores tb, pois são estes que fazem funcionar o nosso querido Ver-o-Peso!!!!!